quinta-feira, agosto 31, 2006

Colocando a vida em dia

Dediquei o último fim de semana a pôr minha vida em ordem. No sábado arrumei o armário onde guardo meus livros, revistas e coisas da facul e, sacos e sacos de lixo e poeira depois, consegui até um espaço para os DVDs e VHS (meus e emprestados) que estavam se espalhando pela sala.

Aproveitando o caboclo limpador que baixou em mim naquele dia, fiz da faxina o mote do dia. O mesmo caboclo baixou na minha colega de quarto e a casa ficou tinindo de limpa. Não houve espaço para o “encosto do sofá” baixar nem para o “monstro da pia” estender seu reinado.

Depois dessa sessão de descarrego de poeira, teias de aranha e papéis velhos, mal conseguimos andar. Mas isso não nos impediu de ir ao Projeto Aquarius à noite e pasmar diante de tão grande espetáculo [lindo de viver], e tampouco de rir das figuras que sempre surgem num evento popular como esse: a gorda-encalhada-deitada-na-areia que se irritava com os passantes que tentavam transpor aquele enorme obstáculo; o cara da equipe de segurança que não parava de tagarelar ALTO no walk talk e que, por conseqüência, estava quase sendo fulminado pelos olhares e pelos sonoros “shhhh”, “silêncio” e “cala a boca, infeliz” de todos ao redor; as velhinhas que só vão para grandes eventos para ter mal estar, chamar os ditos seguranças e atrapalhar o concerto alheio; e, é claro, os ambulantes “surdo-mudos” que tentavam desesperadamente vender suas geladas mercadorias através de gestos e sussurros porque, afinal, queriam manter a etiqueta que o evento pedia.

No domingo mal consegui acordar e levantar da cama, por isso, nada fiz de relevante.

Durante a semana me propus a ficar em dia com o cinema e assistir a todos os DVDs e VHSs que agora se acotovelam naquele cantinho do armário. Na segunda, depois de vencer meu colega de apê na disputa pelo controle da TV e ter deposto a novela das sete, finalmente assisti o filme “O jardineiro fiel”. Só não fui assassinada porque meu amigo acabou gostando do filme.

Dia desses tentei ver “Lês choristes” [que aqui virou “A voz do coração”] que um amigo emprestou, mas o ordinário do dvd travou aos 115 min do segundo tempo. Conclusão: terei que alugar um dvd decente na minha extorsiva locadora. Como a televisão lá de casa é socializada, não posso simplesmente ser a déspota da TV que gostaria e ver um filme a cada dia. Tenho sempre uma árdua batalha a ser travada com o Manoel Carlos, com A Diarista ou com A Grande Família. Por isso ainda restam na minha lista a assistir: Guerra nas Estrelas I e II [os novos], Arquivo X [o filme], Quem somos nós?, Camile Claudel, Old boy [que descobri hoje ser precedido de Sr. Vingança e sucedido por Lady Vingança – só pra aumentar minha lista...]; uns filminhos lá no estilo Spike Lee e pasmem – uns VHS do Nacional Kid e os seres abissais [seja lá o que isso for].

Ontem fui ao CCBB com uma amiga e hoje devo ir com amigos ao Parque dos Patins, na Lagoa, vê-los patinar e, quem sabe, alugar um par de patins e me aventurar a levar uns tombos. Se amanhã eu não postar nada por aqui, não se espantem, pode ser apenas efeito colateral da patinação. Meu chefe vai adorar ver sua secretária de tailleur vermelho para combinar com o mertiolate dos joelhos ralados, uma botinha de gesso azul-marinho para combinar com a cor do uniforme ou uma tipóia marfim-pérola para fazer o estilo tom-sobre-tom em ambientes pastéis.

Se ainda me restar saúde, pretendo ir à Maratona de Cinema Odeon BR amanhã e varar a madrugada no cinema com amigos. E se tiver palitinhos para pôr nos olhos no sábado, vou ao churrasco de aniversário do papi de minha colega de quarto. Domingo tem mudança. Finalmente levaremos um computador e uma tv decente para aquele apartamento.

E os demais finais de semana de setembro ainda prometem! Constam na agenda o churrasco com antigos amigos do segundo grau, uma pequena viagem a Sampa e o Congresso Latino-Americano da Juventude Batista aqui mesmo na Tijuca. Muy chevere!

Ah, confesso que ainda não cumpri todas as tarefas do post anterior... Não voltei para a academia, mas pelo menos evitei o Rei do Mate e a Casa da Empada. Tenham fé, eu chego lá.

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Fabi..

Peço desculpa pelo outro dia!
Sem energia, sem computador...
Vou falar com James pra conversarmos mais.. tá?

Obrigada pela intenção de me abrigar!

Beijos..

6:36 PM  
Anonymous Anônimo disse...

Vida louca vida...

9:17 AM  
Blogger osvjor disse...

os seres abissais eram criaturas das profundezas do mar. em importância, acho que só perdiam para o monstro Giabra, cuja aparição era sempre o ápice da série. sou de 1961.

10:31 PM  

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