terça-feira, outubro 10, 2006

Igreja de Mary-Juana

Maconha sagrada

Um casal de pastores norte-americanos abandonou o rebanho da sua igreja no Arizona. Mas o motivo é justificável. Uns probleminhas com a Justiça estão impedindo Dan e Mary Quaintance de darem a atenção necessária a seus fiéis. (...)

Fundadores da Igreja do Conhecimento (Chruch of Congnizance), o casal Quaintance considera a maconha uma espécie de divindade (“Honramos a maconha como mestre, provedor e protetor”) que os ajuda a entrar em contato com Deus. Mas as autoridades dos EUA pensam diferente. Enquadraram os dois por tráfico de drogas.

(continua no No Mínimo...)

A cada dia que passa surpreendo-me mais com essas igrejinhas fast-food que surgem em cada esquina. Como se não bastassem os chutes nas santas, os processos dos centros espíritas e de candomblé por intolerância religiosa, tentativas de ressurreição de mortos nos cemitérios Brasil afora e até (pasmem!) xixi santo nas encruzilhadas para demarcar território e livrá-las do Demo, surge essa – a Igreja do (des)Conhecimento e seus métodos nada ortodoxos de contatar a divindade.

Agradeçamos a Deus o fato de, por enquanto, tal igrejinha ainda não ter aberto filial por aqui. Mas, em tempos de globalização e do jeito que brasileiro adora uma novidade importada, não demorará nada nada para lermos nos jornais do país notícias sobre o interesse dos traficantes tupiniquins em firmar parceria com os reverendos acima, com o nobre intuito de ampliar seus negócios entorpecentes.

Fazendo uma análise rápida, sem avaliar propriamente a veracidade das afirmações a seguir, consideremos: é publicamente conhecida a associação pobreza-igreja evangélica; tão conhecida quanto a parceria pobreza-favela; e mais ainda a conexão favela-tráfico de drogas. Ligando os três vértices, teremos o absolutamente rentável trinômio: igreja-favela-tráfico. Ou seja, uma filial da igrejinha de Mary-Juana por favela já é garantia eterna (com perdão do trocadilho) de mercado consumidor para nossos black market businessmen. Céus! Isso é um negócio promissor!

Por isso, é melhor eu parar de dar idéias para criação de empreendimentos inovadores e prósperos como esse. Os interessados em sugestões originais para alavancar seus lucros devem contatar-me por e-mail. Afinal, minha futura empresa de consultoria necessitará de receita para iniciar suas atividades ilícitas e antiéticas.

P.S: Brincadeirinha, pessoal! Por enquanto só nos resta rezar mesmo...

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

O pior é que o Brasil tem um precedente com populações indígenas e o chá do Sto Daime. Essa tua idéia explosiva pode acabar virando realidade.

Hum...

Você vai cobrar royalties?

1:40 PM  

Postar um comentário

<< Home